FOLCLORE
Folclore é um gênero de
cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e
festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração.
Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se
transmitem através de lendas, contos, provérbios e canções.
História
O termo folclore
(folklore) aparece pela primeira vez cunhado por Ambrose Merton - pseudônimo de
William John Thoms - em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de
Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram
unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse
termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e
superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passa a designar
toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o
status de história não escrita de um povo.
À medida que a ciência e a
tecnologia se desenvolveram, todas essas tradições passaram a ser consideradas
frutos da ignorância popular. Entretanto, o estudo do folclore é fundamental de
modo a caracterizar a formação cultural de um povo e seu passado, além de
detectar a cultura popular vigente, pois o fato folclórico é influenciado por
sua época.
No século XIX, a pesquisa
folclórica se espalha por toda a Europa, com a concientização de que a cultura
popular poderia desaparecer devido ao modo de vida urbano. O folclore passa
então a ser usado como principal elemento nas obras artísticas, despertando o
sentimento nacionalista dos povos.
Características do fato folclórico
Para se determinar se um
acontecimento é folclórico, ele deve apresentar as seguintes características:
Tradicionalidade: vem se
transmitindo em gerações.
Oralidade: é transmitido
pela palavra falada.
Anonimato: não tem
autoria.
Funcionalidade: existe uma
razão para o fato acontecer.
Aceitação coletiva: há uma
identificação de todos com o fato.
Vulgaridade: acontece nas
classes populares e não há apropriação pelas elites.
Espontaneidade: não pode
ser oficial nem institucionalizado.
As características de
tradicionalidade, oralidade e anonimato podem não ser encontrados em todos os
fatos folclóricos como no caso da literatura de cordel, no Brasil, onde o autor
é identificado e a transmissão não é feita oralmente.
Música
Caracteriza-se pela
simplicidade, monotonia e lentidão. Sua origem pode estar ligada a uma música
popular cujo autor foi esquecido ou pode ter sido criada espontaneamente pelo
povo. Observa-se a música folclórica sobretudo em brincadeiras infantis, cantos
religiosos, ritos, danças e festas.
São exemplos:
cantigas de roda;
ciranda cirandinha
acalantos;
modinhas;
cantigas de trabalho;
serenatas;
cantos de velório;
cantos de cemitério.
Danças e festas
As danças acompanham as músicas em vários rituais
folclóricos, sendo as principais danças folclóricas brasileiras samba, baião,
frevo, xaxado, maracatu, tirana, catira, quadrilha.
As principais festas são Carnaval, Festas juninas,
Festa do Rosário e Congado.
Linguagem
As principais
manifestações do folclore na linguagem popular são as seguintes:
Adivinhações: também
chamados de adivinhas. Consistem em perguntas com conteúdo dúbio ou desafiador.
Exemplos de adivinhas
'O que é o que é?'
1. Está no meio do começo,
está no começo do meio, estando em ambos assim, está na ponta do fim?
2. Branquinho, brancão,
não tem porta, nem portão?
3. Uma árvore com doze
galhos, cada galho com trinta frutas, cada fruta com doze sementes?
4. Uma casa tem quatro
cantos, cada canto tem um gato, cada gato vê três gatos, quantos gatos têm na
casa?
5. Altas varandas,
formosas janelas, que abrem e fecham, sem ninguém tocar nelas?
Respostas:
1. A letra M
2. Ovo
3. Ano, mês, dia, hora
4. Quatro
5. Olhos
Parlenda
São palavras ordenadas de
forma a ritmar, com ou sem rima.
Provérbios
Ditos que contém
ensinamentos. Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão. A fome é o melhor
tempero. Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão. Pagar e morrer é a
última coisa a fazer.
Quadrinhas
Estrofes de quatro versos
sobre o amor, um desafio ou saudação.
Piadas
Fatos narrados humoristicamente. Piada ou Anedota é uma história curta
de final geralmente surpreendente e engraçado com o objetivo de causar risos ou
gargalhadas (ou sensação de) no leitor ou ouvinte. É um tipo específico
de humor que, apesar de diversos estilos, possui características que a
diferenciam de outras formas de comédia. Joãozinho é um nome genérico que se
utiliza em piadas que envolvem um garotinho que faz perguntas ou comentários que
provocam espanto em adultos. Esse é o nome utilizado no Brasil e em Portugal,
mas esse contexto de piada também é utilizado em outros países. Há uma
variação, que é Juquinha.
Os nomes mais populares
são: Little Johnny (Estados Unidos), Jaimito (Espanha), Pepito (México),
Vovochka (Rússia), Pepícek (República Tcheca), Pierino (Itália) e Toto
(França).
Exemplo:
O Joãozinho vai com sua
irmã visitar a avó:
— Vovó, como é que as
crianças nascem?
— Bem, as cegonhas trazem
as criancinhas no bico, meus netinhos.
Joãozinho cochicha para a
sua irmã:
— E aí, o que é que você
acha? Contamos a verdade para ela?
Literatura de Cordel
Livrinhos escritos em
versos, no nordeste brasileiro, e pendurados num barbante (daí a origem de
cordel), sobre assuntos que vão desde mitos sertanejos às situações social,
política e econômica atuais.
Frases prontas: frases
consagradas de poucas palavras com significado direto e claro.
Frases de para-choque de
caminhão
Frases humorísticas ou
religiosas que caminhoneiros pintam em seus para-choques.
Trava-Língua
É um pequeno texto, rimado
ou não, de pronunciação difícil.
Usos e costumes
Neste campo inclui-se itens
à respeito da alimentação, cultivo, vestuário, comportamento etc, de um povo de
uma região.
Brinquedos e brincadeiras
Os brinquedos são
artefatos para serem utilizados sozinho, como a boneca de pano, o papagaio
(pipa), estilingue (bodoque), pião , arapuca , pandorga e etc.
As brincadeiras envolvem
disputa de algum tipo, seja de grupos ou individual, como o pega-pega,
bolinha-de-gude, esconde-esconde, etc.
Como por exemplo pipa: é
um instrumento feio com papel seda, e hastes de madeira, contendo uma rabiola,
fio com várias fitas, e outro fio, se empina a pipa para um lado onde houver
vento, e a solta com a ajuda do vento e da rabiola ela sobe em direção ao céu.
Mas cuidado: não use cerol.
Lendas, mitos e contos
Lenda é uma narração
fantasiosa sobre um fato real. São exemplos de lendas brasileiras:
Negrinho do Pastoreio(Sul);
A lenda do Uirapuru (Norte);
A lenda da Nossa Senhora das
Graças (Sudeste);
A lenda da vitória régia;
Mito é uma história em torno
de algo irreal, como:
Boitatá
Caipora
Chupa-Cabras
Curupira
Mula-sem-cabeça
Ralã-barrão
Saci Pererê
Crenças e superstições
Sabença: sabedoria popular
utilizada na cura de doenças e solução de problemas pessoais através de
benzeduras.
Crendice: crença absurda,
também chamada de ablusão.
Superstição: explicações
de fatos naturais como consequências de acontecimentos sobrenaturais.
Arte e artesanato
Compreende uma ampla área,
que se estende desde a culinária até o artesanato propriamente dito. Baseiam-se
em técnicas rudimentares de produção e utilizam-se de matéria-prima natural
como madeira, ossos, couro, tecido, pedras, sementes, entre outros.
Adivinhas são enigmas encontrados na voz anônima do povoe, particularmente, na boca das crianças.
O que é, o que é?
1 - Entra na boca da gente
todos os dias e a gente não come?
2 - O que tem a idade do
mundo e todo mês nasce?
3 - Qual é a carta que
nunca leva recado?
4 - Qual é o olho que mais
chora?
5 - Qual o pássaro que em
gaiola não se prende, só se prende quando se solta, por mais alto que ele voe
preso vai e preso volta?
6 - Tem mais de vinte
cabeças, mas não sabe pensar?
7 - Voa pelo ar feito
balão, aos vivos dá alimento, aos mortos consolação? 8 - Tem barba, mas não é
homem; tem dente mas não é gente?
9 - Tem pés redondos e
rastro comprido?
10 - Qual o bicho que anda
com patas?
11 - Para ser direito tem
que ser torto?
12 - Por mais que é
cortado fica do mesmo tamanho?
Brincadeiras Infantis
Cantigas de roda, ciranda,
boca de forno, amarelinha, esconde-esconde, piões, bolinhas de gude, pipas,
arraias, papagaios, periquitos. São muitas as brincadeiras infantis em todo o
Brasil. Sociáveis, com regras estabelecidas, prevalece sempre o aspecto lúdico.
Normalmente meninos brincam com meninos, meninas brincam com meninas. Estas
brincadeiras são ainda muito comuns nas fazendas, nos povoados e nas pequenas
cidades.
Cantigas de roda e de ninar
...........Dentro do
conjunto de conhecimentos, tradições, lendas, crenças e superstições de um
povo, é importante destacar as cantigas de roda e de ninar. São verdadeiros
repositórios de alegria e de sentimentos, fruto sempre da amizade. As cantigas
de roda no alegre ambiente coletivo, as cantigas de ninar no sagrado convívio
materno-infantil, sempre adoçadas pela maciez do berço, no conforto da rede ou
no encantamento de um colo de mãe.
Escravos de Jó
Os escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe,
Deixa o zabelê ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá.
Eu
entrei na roda
Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se
dança
Ai, eu entrei na
“rodadança”
Ai,
eu não sei dançar
Sete
e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Namorei
um garotinho do colégio militar
Todo
mundo se admira da macaca fazer renda
Eu
já vi uma perua ser caixeira de uma venda.
Fui ao Tororó
Fui no Tororó beber água
não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Dona Maria,
Oh! Mariazinha, entra
nesta roda
Ou ficarás sozinha!
Marcha soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional .
Marinheiro só
Oi, marinheiro,
marinheiro,
Marinheiro só
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só
Foi o balanço do mar
Marinheiro só.
Meu limão, meu
limoeiro
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Uma vez, tindolelê,
Outra vez, tindolalá.
Peixe vivo
Como pode o peixe vivo
Viver fora d'água fria?
Como pode o peixe vivo
Viver fora d'água fria?
Como poderei viver,
Como poderei viver,
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia?
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Por me ver assim chorando
Sem a tua, sem a tua
companhia.
Pai Francisco
(O Pai Francisco fica fora
da
roda enquanto todos
cantam:)
Pai Francisco entrou na
roda
Tocando seu violão!
Da...ra...rão! Dão!
Vem de lá seu delegado
E Pai Francisco foi pra
prisão.
(Pai Francisco se aproxima
da
roda, requebrando, e
escolhe
um companheiro para
substituí-lo.)
Como ele vem
Todo requebrado
Parece um boneco
Desengonçado.
(A brincadeira recomeça.)
A barata diz que
tem
A barata diz que tem sete
saias de filó
É mentira da barata, ela
tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela
tem é uma só
A Barata diz que tem um
sapato de veludo
É mentira da barata, o pé
dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé
dela é peludo!
A Barata diz que tem uma
cama de marfim
É mentira da barata, ela
tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela
tem é de capim.
A canoa virou
A canoa virou
Por deixá-la virar,
Foi por causa da Maria
Que não soube remar
Siriri pra cá,
Siriri pra lá,
Maria é velha
E quer casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava a Maria
Lá do fundo do mar.
Alecrim
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Oi, meu amor,
Quem te disse assim,
Que a flor do campo
É o alecrim?
Alecrim, alecrim aos
molhos,
Por causa de ti
Choram os meus olhos
Alecrim do meu coração
Que nasceu no campo
Com esta canção.
Atirei o pau no
gato
Atirei o pau no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o
gato deu
Miau!!!!!!
A gatinha parda
A minha gatinha parda, que
em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você
viu ?
Eu não vi sua gatinha, mas
ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa
pica-pau.
A rosa amarela
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela,
Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela,
Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô
Iá-iá...
Se esta rua fosse
minha
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de
diamantes,
Só pra ver, só pra ver
Meu bem passar
Nesta rua, nesta rua tem
um bosque
Que se chama, que se chama
solidão
Dentro dele, dentro dele
mora um anjo
Que roubou, que roubou meu
coração
Se eu roubei, se eu roubei
teu coração,
Tu roubaste, tu roubaste o
meu também
Se eu roubei, se eu roubei
teu coração,
É porque, é porque te quero
bem
Balaio
Eu queria se balaio,
balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na
cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio
sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio,
sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio,
pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não
quero balaio não
Balaio meu bem, balaio
sinhá
Balaio do coração.
Boi barroso
Eu mandei fazer um laço do
couro do jacaré
Pra laçar o boi barroso,
num cavalo pangaré
Meu Boi Barroso, meu Boi
Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na
cana
Adeus menina, eu vou me
embora
Não sou daqui,ai, sou lá
de fora
Meu bonito Boi Barroso,que
eu já dava por perdido
Deixando rastro na areia
logo foi reconhecido.
Boi da cara preta
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem
medo de careta
Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora
coitadinho.
Cachorrinho
Cachorrinho está latindo
lá no fundo do quintal
Cala a boca, Cachorrinho,
deixa o meu benzinho entrar
Ó Crioula lá! Ó Crioula
lá, lá!
Ó Crioula lá! Não sou eu
quem caio lá!
Atirei um cravo n’água de
pesado foi ao fundo
Os peixinhos responderam,
viva D Pedro Segundo.
Capelinha de melão
Capelinha de Melão é de
São João
É de Cravo é de Rosa é de
Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não!
Acordai, acordai, acordai,
João!
Ciranda, cirandinha
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou,
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
A barraquinha
Vem, vem, vem sinhazinha
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha.
Na Bahia tem
Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém, ô Ia-iá
Na Bahia tem!
Na beira da praia
Na beira da praia
Eu vou, eu quero ver
Na beira da praia,
Só me caso com você
Na beira da praia
Você diz que não, que não,
Você mesmo há de ser
Água tanto deu na pedra,
Que até fez amolecer,
Na beira da praia.
Na loja do mestre
André
Foi na loja do Mestre
André
Que eu comprei um
pianinho,
Plim, plim, plim, um
pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre
André!
Foi na loja do Mestre
André
Que eu comprei um violão,
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um
pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre
André!
Foi na loja do Mestre
André
Que eu comprei uma
flautinha,
Flá, flá, flá, uma
flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um
pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre
André!
Foi na loja do Mestre
André
Que eu comprei um
tamborzinho,
Dum, dum, dum, um
tamborzinho
Flá, flá, flá, uma
flautinha
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um
pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre
André!
O cravo brigou com
a rosa
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa, despedaçada
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.
Meu boi morreu
O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro, oh
Morena
Lá no Piauí
O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca.
O meu galinho
Há três noites que eu não
durmo, ola lá!
Pois perdi o meu galinho,
ola lá!
Coitadinho, ola lá!
Pobrezinho, ola lá!
Eu perdi lá no jardim
Ele é branco e amarelo,
ola lá!
Tem a crista vermelhinha,
ola lá!
Bate as asas, ola lá! Abre
o bico, ola lá!
Ele faz qui-ri-qui-qui
Já rodei em Mato Grosso,
ola lá!
Amazonas e Pará, ola lá!
Encontrei, ola lá!Meu
galinho, ola lá!
No sertão do Ceará!
O pobre cego
Minha Mãe acorde, de tanto
dormir
Venha ver o cego, Vida
Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede,
de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida
Minha, seguir seu caminho
Não quero teu pão, nem
também teu vinho
Quero só que a minha vida,
Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um
bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida
Minha, não vejo o caminho.
Peixinho do mar
Quem me ensinou a nadar
Quem me ensinou a nadar
Foi, foi, marinheiro
Foi os peixinhos do mar.
Pezinho
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pezinho
Seu pezinho bem juntinho
com o meu
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu!
Cai cai balão
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão!
Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar
Pirulito que bate
bate
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu.
Que é de Valentim
Que é de Valentim ?
Valentim Trás Trás
Que é de Valentim ? É um
bom rapaz
Que é de Valentim ?
Valentim sou eu!
Deixa a moreninha, que
esse par é meu!
Roda pião
O Pião entrou na roda, ó
pião!
Roda pião, bambeia pião!
Sapateia no terreiro, ó
pião!
Mostra a tua figura, ó
pião!
Faça uma cortesia, ó pião!
Atira a tua fieira, ó
pião!
Entrega o chapéu ao outro,
ó pião!
Samba Lelê
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba, samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô
Lalá
Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora.
São João da Rão
São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu
“leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada,
toda molhada
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”,
eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os
parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois
vinténs.
Sapo Jururu
Sapo Jururu na beira do
rio
Quando o sapo grita, ó
Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem
está la dentro
Fazendo rendinha, ó
Maninha, pro seu casamento.
Teresinha de Jesus
Teresinha de Jesus deu uma
queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Teresa deu a mão
Teresinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um
abraço.
Tutu Marambá
Tutu Marambá não venhas
mais cá
Que o pai do menino te
manda matar
Durma neném, que a Cuca
logo vem
Papai está na roça e
Mamãezinha em Belém
Tutu Marambá não venhas
mais cá
Que o pai do menino te
manda matar.
Vai abóbora
Vai abóbora vai melão de
melão vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo
sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quiser aprender a
dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele
faz requebradinha .
Vamos maninha
Vamos Maninha vamos,
Lá na praia passear
Vamos ver a barca nova que
do céu caiu do mar
Nossa Senhora esta dentro,
Os anjinhos a remar
Rema rema remador, que
este barco é do Senhor
O barquinho já vai longe
E os anjinhos a remar
Rema rema remador, que
este barco é do Senhor (bis).
Você gosta de mim?
Você gosta de mim, ó
menina?
Eu também de você, ó
menina
Vou pedir a seu pai, ó
menina,
Para casar com você, ó
menina
Se ele disser que sim, ó
menina,
Tratarei dos papéis, ó
menina,
Se ele disser que não, ó
menina,
Morrerei de paixão.
Culinária
Os primeiros indígenas que
provaram a comida de branco não gostaram. Dois deles, levados à nau capitânia e
recebidos pelo próprio Pedro Álvares Cabral com muito prazer e festa, provaram
o pão, peixe cozido, confeito, farteis (“massa de doce mais ou menos delicada,
envolta numa capa de massa”, segundo a definição do Dicionário de Morais), mel,
figos secos. Não comeram quase nada – é o depoimento da nossa primeira
testemunha ocular da história, o Caminha. E, se provavam alguma coisa, logo
cuspiam. Do vinho, mal provaram e não gostaram. Até a água serviu apenas para
um bochecho. Gostaram do arroz e do lacão cozido, frio (fiambre), assim como
aprovaram as facas de bom gume e fina ponta que os portugueses usavam como
objeto pessoal e inseparável.
A gente da terra usava
como colher, as conchas de mariscos.
Não gostaram – de início,
pelo menos – foi do açúcar e dos estranhos temperos que fizeram os portugueses
navegar, procurando o caminho marítimo para as Índias: cravo e canela,
principalmente. Mas gostaram muito da aguardente de uva, assim como os brancos
aprovaram a de milho, com a qual os homens da terra se embebedavam, no que eram
acompanhados pelos portugueses. A primeira agricultura européia no Brasil foi
baseada no conhecimento prático dos índios, seguindo-lhe os métodos e apenas
introduzindo novas plantas e os animais domésticos. Mas a gente da terra não
servia para a cozinha do branco, que foi obrigado a valer-se da escrava
africana, negra.
“Mostraram-lhes (aos
nativos) uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão.
Depois lhe pegaram, mas como assustados.”
Pero Vaz de Caminha -Carta
a El-Rei D. Manuel, Dando notícia da descoberta do Brasil
Dos indígenas recebemos,
principalmente do índio tupi, dois elementos nativos que passariam a integrar a
dieta do brasileiro: a mandioca e o palmito.
Farinha de mandioca
A farinha-de-pau, de manic
ou manibot - hoje dita mandioca -, era feita ralando-se a raiz que cresce
dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa
de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio. Depois de arrancá-la,
secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira
cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia
para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti -, para escorrer e
secar. O que escorre é um veneno mortal, por culpa do ácido cianídrico, que o
sol faz desaparecer em dois ou três dias, deixando a manipueira livre de
perigo. O resultado é o tucupi, ingrediente essencial de um dos mais típicos
pratos da cozinha brasileira, o pato ao tucupi - embora aqui não houvesse
patos,, na época da colonização.
Tipiti
Alimento pobre, saboroso e
facilmente digerível - principalmente quando fresco -, essa farinha não serve
para fazer pão, mas é perfeita para a farofa, beijus, pirões, sopas e mingaus.
A gente da terra fazia com ela um mingau grosso, ou comia-a pura mesmo,
pegando-a com quatro dedos na vasilha e atirando-a de longe a boca, com tal
engenho e arte que não perdia um só farelo. E os brancos, tentando imitar -
confessa Jean de Lery, francês, e que veio para o Brasil com o Monsenhor de
Villa Ganhão (como rezam os documentos) -, sujavam o rosto, as ventas e
bochechas e barbas.
As mulheres daqui faziam
também grandes bolas com a massa de aypi ( a mandioca mansa, sem veneno), que
espremiam entre as mãos. O caldo cor de leite era colhido em vasilhas de barro
e exposto ao sol. O calor condensava e coagulava a beberragem, como coalhada.
Cozinhando no fogo, é um bom alimento. O aipim não serve para a farinha, mas
assado na brasa torna-se brilhante como a castanha assada ao borralho, e o
gosto é parecido. Servido com mel silvestre (o mesmo que se fazia com a
batata-doce e o cará), resultava em um prato que portuguêses e franceses
reconheceram como delicioso. O estadunidense John Casper Branner queria
exportar a farofa para o mundo.
Beiju ou Biju
Bolo feito de massa de
tapioca ou de mandioca muito fina, enrolada em forma cilíndrica. Característico
da alimentação indígena, o beiju foi recriado pelos portugueses, que
acrescentaram açúcar e condimentos diversos à massa, e pelos negros, que o
enriqueceram molhando no leite de coco.
Pirão
Prato de origem indígena, muito popular em todo o
Brasil, constituído de papa grossa de farinha de mandioca misturada em água ou
em caldo. É muito utilizado no acompanhamento de peixes.
Pipoca
Do tupi pi'poka, estalando
a pele. O milho, que entre outras coisas permite a pipoca, de quem Debret, o
pintor que veio fundar nossa primeira Escola de Belas Artes, disse que era a
maior contribuição do brasileiro à cozinha mundial. (Sua receita, copiada dos
selvagens: jogar o milho verde com sal no borralho e depois soprar as cinzas).
Tapioca
Doce de origem indígena
feito com a fécula da mandioca, espécie de beiju recheado com coco ralado.
Tanto o recheio quanto o
adoçante foram introduzidos pelos portugueses.
Cauim
Para beber, as mulheres
cuidavam de mascar a mandioca, esmagando-a com os molares e enrolando-a com a
língua no céu da boca. É como mascar tabaco, mastigando bem e com bastante
saliva, cuspindo tudo num pote, até que esteja cheio. E eram só as virgens que
tinham a honra, porque as outras estragariam tudo. A mesma coisa faziam com
acaiá, pacoba, milho, ananás, bata-doce, jenipapo, caju e outras qualidades. O
resultado, dito cauim, é uma bebida nutritiva e inebriante, de gosto ácido e
muito semelhante ao soro de leite, que os portugueses não podiam suportar pela
lembrança do cuspe. Preferiam beber o vinho, esquecidos das uvas pisadas com os
pés.
Entre outras coisas, a
gente da terra nos ensinou a beber guaraná e mate, deixando-nos ainda toda a
herança dos mingaus e pirões. Sem conhecer o trigo, sem grande variedade de
verduras e legumes, mesmo assim a gente era bem alimentada, principalmente
porque o milho (avati) e as frutas completavam muito bem a mesa farta de carnes
e de frutos do mar. E mesmo de verdes comiam alguma coisa, como o broto da
própria mandioca (com o que se faz a maniçoba, um dos bons pratos da cozinha
baiana).
Terra Brasileira -
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Jogos
Por ter características de
anonimato e transmissão oral, os jogos infantis são considerados elementos
folclóricos. Na verdade, são manifestações da cultura popular, muito
apropriados para desenvolver a convivência social e a cultura infantil.
Tradicionalmente universais, mesmo sendo espontâneos, sofrem poucas mudanças no
tempo e no espaço. No Brasil, os jogos infantis receberam influências das três
origens da nossa raça: a portuguesa, a africana e a indígena. O resultado é que
dezenas de jogos e brincadeiras tradicionais nos campos da dança, da literatura
e do cordel, acabaram tornando-se parte importante do nosso folclore. Melhor
para a nossa Cultura!
Provérbios
Provérbio, ditado, dito,
adágio, máxima, anexim, aforismo, axioma, rifão, prolóquio, parêmia - ou mesmo
sentença - é uma frase em poucas palavras, que encerra um princípio moral, um
ensinamento ou um indicativo para reflexão. É uma espécie de tônico despertador
de fantasias, misto de espírito, ideias, imaginação. Dogma ou opinião, o
provérbio é um princípio, uma sentença moral para diversos usos e registro de
costumes.
Curiosidades
- O anexim é pequena
comédia em que se desenvolve um rifão ou sentença moral.
- A paremiologia é coleção
de provérbios; tratado acerca de provérbios.
- A perêmia é uma curta
alegoria, e, naturalmente, um provérbio.
- O rifão é uma
dissimilação de refrão. Provérbio, adágio, anexim.
Alguns provérbios
• A cavalo dado não se
olham os dentes.
• Água mole em pedra dura,
tanto bate até que fura.
• Antes que o mal cresça e
apareça, corta-se a cabeça.
• A ocasião faz o ladrão.
• Aquilo são lágrimas de
rato em enterro de gato.
• A união faz a força.
• A voz do povo é a voz de
Deus.
• Cão que ladra não morde.
• Casa de ferreiro, espeto
de pau.
• Comer e coçar é só
começar.
• De grão em grão a
galinha enche o papo.
• De pequenino é que se
torce o pepino.
• Em boca fechada não
entra mosquito.
• Em briga de marido e
mulher não se mete a colher.
• Falar é fácil, fazer é
difícil.
• Favor recebido, favor
esquecido
• Filho de peixe, peixinho
é.
• Mais vale um cachorro
amigo do que um amigo cachorro.
• Muita trovoada, é sinal
de pouca chuva.
• Muito riso, sinal de
pouco siso.
• Não deixe para amanhã o
que pode fazer hoje
• Não há bem que sempre
dure, nem mal que nunca se acabe.
• Ninguém nasce sabendo.
• Para o bom entendedor,
meia palavra basta.
• Pobre, quando mete a mão
no bolso, tira só os cinco dedos
• Porta da rua, serventia
da casa.
• Quem com ferro fere, com
ferro será ferido.
• Quem dá aos pobres,
empresta a Deus.
• Quem muito quer saber,
mexerico quer fazer
• Quem semeia vento, colhe
tempestade.
• Quem vê cara não vê
coração.
• Se conselho fosse bom
não era de graça.• A água silenciosa é a mais perigosa.
• Boi sonso, chifrada
certa.
• Casarás e amansarás.
• Devagar se vai ao longe.
• Em casa de papudos, não
se fala em papo.
• Falar no mau, preparar o
pau.
• Galinha cega, de vez em
quando, acha um grão.
• Hoje em dia, quem menos
corre, voa.
• Impossível é Deus pecar.
• Jacaré é o pai dos
pobres.
• Ladrão endinheirado não
morre enforcado.
• Macaco velho não mete a
mão em cumbuca.
• Não há melhor espelho
que amigo velho.
• Onde entra o beber, sai
o saber.
• Pai rico, filho nobre,
neto pobre.
• Quando o povo diz, ou é
ou está pra ser.
• Roma não se fez num dia.
• Só o que bota pobre pra
diante é topada.
• Trabalho é meio de vida
e não de morte.
• Um abismo chama outro.
• Vão-se os amores, ficam
as dores.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil
Boitatá
Representada por uma cobra
de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e
matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de
origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram
encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em
1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que
corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do
boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem,
bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista,
leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada
chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o
curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado
por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e
mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas,
muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em
várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa
noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de
transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca
todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu
coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia
universal um personagem muito parecido com a mãe d'água : a sereia. Este
personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto
atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de
assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem
que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar
e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que
viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos
que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a
falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de
estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região
interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em
todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede
que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola
de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece
em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns
locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após
atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci pererê é
representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu
cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando
travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida
e acordar pessoas com gargalhadas.
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